quarta-feira, 13 de julho de 2016

Espelho

 

Aquele momento em que você para olha seu rosto marcado pelo tempo, logo se dá conta que cada traço sofrido é uma batalha que a vida te deu, e você conseguiu superar lá.

Neste mesmo momento abra bem seus olhos e passe encarar vc,  para tentar encontrar lá dentro algo que te explique o significado de tudo isso, e o que você encontra, uma alma cheia de mágoas tristezas desilusões que a vida te deu mesmo assim foi mais forte ao superar é continuar o caminho. 

Será que o tempo acabou ? O simplesmente acabaram as perguntas, sabe às vezes a me encarar penso que esse rosto nem é meu, de tão diferente de quando o encontrei pela primeira vez...

Os sonhos ficam mais distantes, mais mesmo assim eu carrego alguns nos ombros que já estão calejados de tantos pedaços marcados por um simples fim, sem méritos sem palmas apenas algo que se concluiu, algo bom, pois hoje sou temente a minhas próprias dores, e acredito que a única explicação que possa ter, e que ao fechar os olhos já não sentirei mais nada ... Essa é a paz que procurava, ao olhar meu rosto no espelho.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

O toque invisível do vento



As vezes só nos falta uma vírgula, meu coração virou sombras, a cidade está cinza, e as palavras já não servem de nada.

Quando vc menos espera olha pela janela e quem te esperava já não está mais lá, hoje vc vê uma janela vazia descobre que o tempo tirou mais de você, e não só o que vc achava que ele tinha tirado, o vento  sacoleja as cortinas deixadas para trás, esse mesmo vento sem nome que um dia tocou parte do seu rosto.

Magica essência inesperada que as vezes passa sem ao menos darmos conta...

Ah se é pudesse pegar carona em sua transparência e tocar novamente aquele rosto, mais o tempo não volta não é mesmo 
E se voltasse o que seria eu ? Nos braços do vento ? Talvez seria paz ou um simples lamento.

quinta-feira, 31 de março de 2016

O que seria

É tão simples perceber o que poderia ter dado certo, e o que é mais correto se fazer agora, agradeço pela vida que tive pelos sonhos que sonhei pelo tempo que me foi dado, pelas lágrimas pelos sorrisos, até pelo tempo perdido, só assim pude chegar onde estou sei que não é grande coisa mais é o que consegui realizar.

domingo, 20 de março de 2016

O tempo novo, ao lado do fim


Chegou se os 33 foi rápido pra quem um dia quando criança  que não acreditava chegar -se aos 20 nesse mundo hostil onde a insegurança prevalece flutuando entre tantas coisas, desonestidade perigo inverdades e interesses próprios onde a dignidade e humanidade perde a cada instante.

Eu estou cansado e já vou dormir, se nesse sono for levado para meu sonhos mais profundos que eu não acorde que viva essa ilusão sem dor leve e com muita alegria.

Alguns sentirão minha falta, momento ou outro pensará em minha voz, pensará nos momentos que passei falando do céu falando da lua e quem sabe alguma saudade mais particular...

Posso dizer que fui feliz, posso dizer que poderia ter feito mais, apenas não o fiz e por que ? Nem eu sei, obrigado talvez seria a palavra que falta que não disse, mais poderia ter feito ter dito.

Já me vou quem sabe só sonhe e não volte mais, entao te deixo com um oi um olá um obrigado e um adeus ou até logo.

sexta-feira, 11 de março de 2016

O vento do mar

Cansado pelas correntes longíquoás ele paira, sem prejuízo pra seu rumo pois ele já não tem nenhum, apenas vagava pelo horizonte sem fim de seu pesadelo mais real.

Aos poucos ele ameniza o sol que se põe em mais um dia de fim, esse vento tem nome esse vento sou eu, ele sente ele tem angústia ele sofre, ele já não pergunta  do por que.

É engraçado como mesmo dentro de tanta tristeza ele canta, canta dentro de ouvidos alheios... Seu som único é triste continuo ou passageiro, Marco de gerações sem fim uma atrás outra, da criança ao adulto, que nem percebeu que já está velho.



domingo, 21 de fevereiro de 2016

O olhar triste da lua

Ela parece caminhar pelo céu, pois as nuvens estão carregadas e seu brilho reflete o movimento das nuvens apresadas, paro e fico a contemplar a tristeza que ela me trouxe, como uma noite sem luar, ou um mar sem ondas eu me sinto sem algo que procuro.

Meus olhos não desgrudam do seu brilho triste, como eu queria te alcançar lua minha, minha própria solidão.

Parado em percalços desunidos de sonhos, ilusões afloram, com expectativa mal criada esculpida lapidado pelo tempo.

Eu que já falei de tantas tristezas penso, que preciso falar da felicidade, mais como ? Acho que aprendi demais sobre a tristeza, ou que se tirasse ela de mim eu já não seria eu.

Já não estou a contempla-la porem seu brilho triste continua lá, assim como a tristeza que paro de visitá-la mais ela continua aqui, moldando tudo como fios de seda quem sou.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ao longe

Ele não precisou enxergar para perceber que ao longe havia reflexo de suas atitudes passadas...
A lágrima que ele causou a dor que rasgou o peito, que irradiava pelo vasto marco infinito da saudade...

Poderia ser breve mais parecia infinita para quem a sentia, como se cada segundo parece horas no mártire da dor inaceitável.

O tempo passou enrijeceram as dores, como rocha de lava esculpida onde algo antes queimava hoje é firme e concreto inacessível para outro dilaceramento ou para algo que poderia ser diferente.

No horizonte estremo onde as linhas se cruzam e fazem duas retas parecer uma só, mostra como tudo pode ser difenrte, mesmo que não enchergamos como precisamos no momento certo.

A culpa é um sentimento estranho, porém pode ser de conquista a novos tempos e menos sofrimento.

Nórdica batalha, composta entre o ser racional típico e o animal cheio de tantas inconstâncias, perdido entre o si e o é, o por que é o porque não ? Entre o fim é um novo começo.