iluminadas com o brilho das estrelas e da lua escondida em algum canto.
Por vezes os relâmpagos cortavam o céu anunciando ao longe que a chuva chegou em algum lugar não muito distante, a mesma chuva que a pouco estava por aqui...
Gotas caem do céu quando se menos espera... Uma, duas, três e assim sucessivamente... Até parar abruptamente para dizer que agora não é hora... Para continuar.
Meus ouvidos escutam além do vento o trovão onipotente a tremer o chão majestoso e ao céu estremecendo as nuvens.
Belo tempo de inverno que castiga, o frio da noite pede mais uma blusa, a mente inquieta vagueia dentro de tantas memórias de outros invernos outras chuvas e algumas tempestades.
Seria possível ser tão forte como todos os eventos que precedem a chuva e entanto a própria chuva, parece meio difícil pensar em algo desse tipo, para um coração castigado da vida mais forte, insistente e teimoso que luta, mal sabe ele que contaria a vontade do dono,
Seria de uma vez por todas descansar de tudo isso.
Arrepia-se a pele de novo, a chuva parou de rodeios e resolveu cair de vez novamente, e meus pensamentos caem também, ao chão das memórias perdidas esperando a serem encontradas, forra um chão que por vezes é angústia, ansiedade e tristeza.