segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Rumo ...

A cortina se esvoaçava impulsionada pelo vento da noite, uma bela noite de brisa calma a se mover pelo horizonte...onde ? 

Sim, diz o alem de tudo que já se foi, não talvez o presente se despedi a enroscar nos galhos infinitos das memórias do tempo, nunca é pouco para dizer o que houve, enfim é tudo para se perder no nada.

Derrotado imprevisível e temente a ele diz o óbvio a percorrer a razão, e assim vai mais uma hora um dia um mês talvez um ano, simples parece mais é o simples não, de oportunidades, de sonhos,  de chão ! 

domingo, 29 de novembro de 2015

Borboletas

Acho que já sofri demais, e que as borboletas no estômago são algo do passado não voltam mais, uma pena perder algo dos momentos que era puro que me apaixonava e me entregava de corpo e alma.

Hoje sei que não quero mais sofrer e as borboletas partiram pra sempre 

Monotonia

Deveria estar feliz com todo esse papo de domingo , família reunida sorrisos falsos nos rostos e comemorando para se distraírem de algo que não fizeram, talvez aquela fulga quando eram crianças ou até mesmo aquela escolha de rebeldia, andar pelo mundo expressar suas opiniões sinceras de verdade, que hoje estão escondidas entre clichês de uma vida monótona em um bairro qualquer, chegam anos e anos e eles ali ao dizer bom dia e pelas costas falar mau do vizinho, 

É às vezes bate esse desespero de saber que vc faz parte desse grupo, mais  e aí ? Será que a vida é mesmo tudo isso que dizem que mostram é um filme de verão ... Ou isso é tudo e somente pra mostrar algo que todos nós  insatisfeitos temos... 

Vivo na duvida nas angústias e nas tristezas dos domingos, é só mais um domingo logo ele passa, e a semana começa outra vez .

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Eu te procuro

Meus olhos ao longe veem a tempestade se formando no horizonte, de leve o vento chega e com ele as nuvens carregadas, trazendo para meu ouvido o som dos trovões agitados no céu anunciando que a noite será de chuva.

Tudo no seu tempo ... Pois a chuva demora a cair, e quando começa bem agitada como muitas coisas da vida e logo após fica lenta, calma, é assim uma noite inteira de gotas caindo no telhado.

Meu corpo embalado por estes sons descansa, repousa dorme, e minha mente viaja no sonho, após algumas horas eu acordo escuto o trovão e vejo os relâmpagos ao cortar o céu e iluminar a noite, a ansiedade que me cerca me trás pensamentos longíquos, de um tempo bom que já se foi.

Isso é sofrimento puro de uma mente inquieta, de um coração que não  dorme, em uma noite escura e vazia.