sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Não há nada ...



E bem provável que naquela tarde febril, onde os ventos balbuciavam suspiros de tristezas e levavam a leve felicidade embora, ferro em brasa marcava mais uma vez as paredes cicatrizadas do coração feroz.

Entre o lençol do céu cinza, aquela  melodia aterrorizadora, dizia baixinho desista...

E lá dentro da alma era certo o bloqueio para não enxergar
, Tum , Tum , Tum, gritava o velho guerreiro, pulsando para dentro do peito a vida, o pequeno sopro que o corpo precisava, para levantar.

O sentimento era poderoso, o coração se sentia como uma fruta madura sendo apertada com força por uma mão calejada, o ar que entrava no peito estava a todo instante ardendo , queimando, emanando  vida e esperando a todo instante a próxima curva .

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