domingo, 9 de agosto de 2015

O escuro do quarto

Já se passa da meia noite, estou com medo, medo de pensamentos que me escravizam, estou só, como sempre triste, o peso das verdades espremem o que restou de um coração ferido.

Refém de tantas memórias minha mente vagueia a procura um lar ... Algum momento calmo por onde ela se deleitou, com breve paz lentamente caio ao berço do descanso, um minuto talvez dois, valioso como o sorriso recebido, leve como o coração em paz.

Tantos momentos marcados, a milhas a metros a centímetros mais todos pertos sem limites a serem testados, podem ser anos, meses, dias, horas , segundos mais ali todos vivos a atormentar a pobre  alma que só quer descanso.

Nada faz silêncio, os gritos da noite são ouvidos dentro de meu quarto escuro, aterrorizantes, daqueles que buscam um olhar ativo ao seus males para que alguém possa interrompê-los, mau sabe ele que o único remédio só se encontra aqui.

A se eu pudesse não acenderia a luz tão cedo, por que nessa busca de encontros para acalmar...alguns deles poderiam jamais ir embora... Mais se não fossem outros não chegariam.

Logo esse momento refletido pela janela irá partir e meu olhar aflito continuará sem norte, vasculhando toda a estrada sinuosa que já percorri, querendo voltar novamente para aquele breve momento um simples lugar.




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