segunda-feira, 15 de junho de 2015

O barco ...

O barco partiu solitário para navegar no oceano, 
Ao sabor das ondas ...

Vento de proa o segura , lentamente o vento muda e sua quilha corta o mar ...

A bagagem e extensa, ele carrega angústiase ela carrega mágoas ele carrega sonhos destruídos, espelhados no assoalho de seu convés ...

Cacos de sonhos refletindo o ibrilho do céu de brigadeiro,  no meio de tanta água .

Largo os remos e escorrego MEUS braços para fora do barco, Minhas mãos tocam a água criando um arrasto continuo a marcar o mar azul.
 
 Já estou longe da terra firme cada vez mais isolado. 
Próximo do meio do nada... Ao lado do desistir, meu rosto se reflete na água a espelhar as marcas da vida ...

Cada traço com seu significado e o balanço da água me traz sons gotas espumando ao contato com o casco ...

Ao longe avisto um monte e já me imagino ancorando o barco, tudo que eu queria era um rede para balançar suave em busca de novos sonhos .


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